É o segundo dia de janeiro de 2025 (ano em que completo os famigerados quarenta anos de idade 🧓🏻) e, para não perder o hábito – nem o timing -, decidi organizar um texto breve sobre os livros lidos no ano que passou; os textos do blog mais visualizados no período; e, por fim, sobre o espaço novo que passei a habitar: o substack.
Como falei no texto de mesma natureza no ano passado, escrevi menos no blog entre 2022 e setembro de 2023, quando retomei o ritmo. Em 2024, foram 29 textos publicados. Em consulta aos dados, observei que este foi o segundo ano com o maior número de publicações, perdendo apenas para 2014, quando comecei o blog. Pelo visto, eu gostei de escrever.
Dentre as produções de 2024, uma novidade (que não chega a ser uma novidade, porque já fiz isso antes, mas talvez um resgate): a presença de novos contos e textos mais livres, algo que se aproxima de uma crônica. Desde que conheci e passei a acessar o Substack, que é basicamente uma rede social mais voltada para a escrita e para a leitura, acelerei o ritmo da produção.
Abaixo, autores nacionais que adorei conhecer. Na sequência: Ricardo Lísias, Liana Ferraz e Socorro Acioli



Migrei a newsletter (que é basicamente a lista de e-mails que recebem meus textos) pra lá, por enquanto, porque ajuda a obter novos leitores, mas sigo postando os textos por aqui. O canal real-oficial segue sendo o blog Mais Uma Opinião. Vamos aos dados.
Em 2024, tivemos 22.577 visualizações, sendo 18.402 visitantes. O período de maior acesso foi de julho a outubro, com uma média de 2.600 visualizações por mês. Boa parte do tráfego do blog veio de sites de busca, o que sempre acho bem interessante e curioso. Honestamente, não me preocupo se é muito ou pouco. Fico feliz de ter leitores e, principalmente, de receber comentários e ver meus textos compartilhados.
Os cinco posts mais lidos, concentrando mais de 10 mil visualizações foram os seguintes:
- Véspera, de Carla Madeira – 6.812
- A paciente silenciosa, de Alex Michaelides – 1.507
- Deus na Escuridão, de Valter Hugo Mãe – 1.350
- A morte é um dia que vale a pena viver, de Ana Claudia Quintana Arantes – 1.323
- Paulo Freire e a Pedagogia da Autonomia – 1.098
Já no substack, onde os acessos são um pouco diferentes (e somente os textos recentes estão por lá – ou aqui, depende de onde você está acessando), os dois textos mais lidos foram:
- Me sinto atrasado – 608
- Vou passar um cafezinho pra gente – 356
Desde que passei a publicar no Substack, ganhei 72 novos leitores na newsletter (muito obrigado a vocês) e isso é muito legal. Considerando a total falta de divulgação dos textos, para além do substack, esse crescimento “orgânico” é bem bacana. Tenho gostado de escrever um material mais livre, menos acadêmico, já que o trabalho diário e a docência já exigem bastante seriedade.
Para fechar este breve resumo, vamos aos livros lidos em 2024. Sobre alguns eu falei, outros não, nem vou falar. Leitura é isso. É pra nós. Tem hora que é legal compartilhar, mas tem hora que só volta pra estante mesmo e passa a fazer parte da nossa história. E pronto.
- Socorro Acioli – A cabeça do santo
- Georges Simenon – As irmãs inimigas
- Paula Gomes – um garimpeiro, um padre, um médium, um detonador, um guia turístico e eu
- Afonso Cruz – Vamos comprar um poeta
- Hwang Bo-Reum – Bem-vindo à livraria Hyunam-dong
- Aline Valek – Neuroses a varejo
- Alex Michaelides – A paciente silenciosa
- Lima Barreto – Recordações do Escrivão Isaias Caminha
- Liana Ferraz – Um prefácio para Olívia Guerra
- Jefferson Tenório – O avesso da pele
- Valter Hugo Mãe – Deus na escuridão
- David Bayles e Ted Orland – Arte e medo
- Hiro Arikawa – Relatos de um gato viajante
- Ricardo Lísias – Divórcio
- Socorro Acioli – Oração para desaparecer
Por hoje é só.
Um abraço, obrigado por acompanhar e um excelente ano novo pra nós 🎆.
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